Na sexta passada, depois de horas escrevendo, decidi trabalhar um pouco nos desenhos que quero usar no livro para ilustrar algumas das passagens. Afinal, como costumo dizer, pronto é pronto. Por tanto, não posso dar o livro como concluído sem todas as imagens que planejei adicionar.

Com relação ao texto, começo finalmente a perceber que o final está próximo. Cada um tem um sistema diferente para criar, no meu caso, quando escrevo, gosto de começar despejando ideias. Quase que como uma transcrição dos meus pensamentos. Depois tem início um processo de leitura e edição que se repete inúmeras vezes.

Além de ajustar o texto aqui e ali, procuro verificar se as partes fazem sentido quando lidas em sequência.

O Srivener, que uso desde o meu primeiro livro, casa perfeitamente bem com esse meu estilo de escrever. Cada capítulo fica contido num espaço próprio e a lista de capítulos parece a lista de pastas do computador. É algo bem parecido com navegar entre notas no Obsidian. Ou seja, é muito fácil alternar entre capítulos para comparar e checar explicações ou referências.

A repetição deste fluxo de reler e ajustar segue inúmeras vezes até que “click”. Em um dado momento as ideias estão perfeitamente encaixadas como num quebra-cabeça montado.

Enfim, tudo isso para dizer que hoje pela manhã, enquanto trabalhava no livro, senti que as palavras estão cada vez melhor encaixadas umas nas outras. Estamos quase lá! 😉