Comecemos pelo começo. “Nunca” usei domínios .com.br porque, quando comprei o meu primeiro domínio, antes da virada do milênio, ainda era preciso de um CNPJ para comprar domínios no Brasil.

O primeiro endereço que tive foi palmbr.com, usado na minha primeira aventura online. Foi só em julho de 2000, que o site foi capturado pela primeira vez pelo mecanismo de arquivo do Wayback Machine, mas o endereço e o site já existiam antes disso.

A medida que o projeto foi morrendo, passei a buscar outros endereços. Por exemplo, é possível ver que o conteúdo publicado em digicampos.com foi capturado pela primeira vez em março de 2001. Já vladimircampos.com aparece pela primeira vez no Arquivo por volta de junho de 2006.

Naquela época, não havia redes sociais, portanto, quanto mais simples de memorizar, melhor o domínio. E já que vladcampos era o nome de usuário que eu registrava em todos os sites, ele foi um dos endereços que comprei. O que me chateia é não saber quando. Tenho a imagem do recibo atualmente no Obsidian, mas a data da compra, no topo da página impressa, foi cortada quando digitalizei a impressão para guardar no Evernote.

Com base no que está no Arquivo da Internet, passei a utilizá-lo por volta de 2012, o que coincide com o declínio do conteúdo de vladimircampos.com, como pode ser visto nas imagens abaixo. A minha suspeita é de que eu redirecionava o vladcampos.com para o vladimircampos.com e, a partir de 2012, passei a fazer o contrário. 

Voltemos, por um momento à minha primeira explicação no início do artigo. Ou seja, o porquê de não ter domínios .com.br. O que posso dizer é que as pessoas já haviam internalizado a variação .com que eu costumava comprar sem complicação alguma. Quando o processo ficou mais simples no Brasil, comprei e redirecionei variações .com.br para os .com, mas isto não durou muito.

Com relação à segunda situação, ou seja, a minha dificuldade de encontrar uma identidade online, o que tenho a dizer é que é algo que pode ser facilmente ligado à terceira parte dessa bagunça, criando ainda mais confusão. 

Desde cedo, sempre publiquei algum conteúdo em inglês, como pode ser visto na imagem abaixo do menu de navegação de um dos meus primeiros sites (2001). E ao longo dos anos, experimentei, sem sucesso, diversas ideias para resolver esta situação. Dois sites, o mesmo site com diferentes páginas, o abandono de uma tradução ou a outra e assim por diante. Nada nunca me satisfez e cá estou novamente experimentando algo. O que me leva a crer que, a esta altura, o melhor é seguir os conselhos de Fernando Sabino, meu autor predileto: “O que não tem solução, solucionado está”.

Menu de navegação do meu site em 2001

Como vladimircampos.com foi um endereço que usei por muito tempo em português em um blog que me trouxe muitas alegrias e vladcampos.com foi aos poucos sendo migrado para o conteúdo em inglês, resolvi voltar a este estado. Portanto, este novo site e blog, em português, usará meu querido endereço vladimircampos.com.

P.S.: Peço sua paciência e compreensão porque as coisas aqui estarão em construção por algum tempo